Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) votaram pela continuidade da greve e rejeitaram duas propostas apresentadas pelo governo federal, nesta quarta-feira (21). Participam da greve os servidores que atuam em agências físicas e os que fazem análise de benefícios de forma remota.
Segundo o sindicato, as reivindicações são relacionadas a um acordo que foi firmado na greve de 2022, mas que não está sendo cumprido. A paralisação acontece há 43 dias, teve início no dia 10 de julho. As propostas apresentadas pelo governo federal foram de reajuste salarial e incorporação de gratificações laborais.
De acordo com o INSS, 100 mil pessoas já deixaram de ser atendidas nas 1.572 agências durante a greve e cerca de 4 mil perícias médicas precisaram ser reagendadas. A fila de pessoas aguardando para começarem a receber os benefícios aumentou cerca de 11%. Antes do início da greve era de 1,3 milhão de brasileiros, hoje a fila passa de 1,5 milhão de pessoas.
No dia 25 de julho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou uma ação do INSS e determinou que 85% da força de trabalho esteja atendendo durante a greve ou a multa diária será de R$ 500 mil.
Os servidores pedem a reestruturação da carreira e exigem o ensino superior para ingressar no cargo de técnico do seguro social, além de atribuições exclusivas para os servidores que compõem a Carreira do Seguro Social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário