sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Corpo de Bombeiros relatam o perigo em via de Seropédica


SEROPÉDICA - Os bombeiros que atuam no Destacamento de Seropédica relatam o perigo a que estão sujeitos os pedestres que fazem travessia na BR-465, notadamente nas imediações da unidade do Corpo de Bombeiros. Segundo eles, a antiga Estrada Rio-São Paulo foi reformada há pouco tempo pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), mas alguns serviços ficaram incompletos, o que dificulta a orientação de motoristas e pedestres. Uma das deficiências que permanece é a falta de sinalização de trânsito em vários locais da rodovia.

Os próprios bombeiros têm a sua rotina de trabalho afetada, precisando de toda a atenção durante seus deslocamentos. Isso porque em frente à unidade, onde existe um radar com velocidade limite de 60 km/h, poucos motoristas param para a travessia do caminhão pipa do próprio Corpo de Bombeiros e para a ambulância, quando em necessidade de atender pedidos de socorro. 

Os bombeiros relataram que há pouco tempo quase houve uma colisão entre o caminhão pipa e um veículo de passeio, que passou em alta velocidade. Eles observam ainda que no local há a necessidade de instalação de um redutor de velocidade e de sinalização para orientar os pedestres durante a travessia. De acordo com os bombeiros, outro local que precisa de sinalização e de um redutor de velocidade é o viaduto sobre a linha férrea. Ali, o DNIT deixou as obras inacabadas e mal sinalizadas, colocando em constante risco os pedestres que atravessam a ponte, onde disputam perigosamente o espaço com caminhões e veículos em alta velocidade.

Segundo os bombeiros, outros locais que exigem atenção é onde fica o radar instalado em frente à UPA, pois ali não existe placa de sinalização de velocidade; em frente ao Supermercado Berg’s, no km 41; e em frente às Casas Bahia, no km 49, que necessitam de sinalização para travessia de pedestres. “A população de Seropédica vem reclamando diariamente, e até agora o DNIT não se posicionou”, concorda um morador da cidade, sem se identificar.

Via: Jornal Atual

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